sexta-feira, 6 de março de 2009

No final das contas somos todos iguais

"Não se anda por onde gosta
Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta
".
(Rodo Cotidiano, Marcos Lobato/O Rappa)

Lá estavam: uma senhora com um envelope de exame na mão, um casal de namorados esperando o ônibus, uma criança de colo chorando nos braços da mãe... Todos eles com sua própria história, suas alegrias e seus sofrimentos. Alguns com a face graciosa. Outros não escondiam a sua insatisfação com a vida. Por um momento fiquei atentamente observando e tentando entender os movimentos de cada pessoa que estavam ali naquele local. Comecei a me questionar por que somos assim tão diferentes; por que sempre somos exigentes com tudo e por que complicamos a vida de uma forma que nos tornamos egoístas com o Criador.

A fuga pela felicidade, involutariamente, é constante. A aceitação da rotina é exercitar a normalidade que para alguns pode ser surreal. Às vezes, somos colocados em contradição o tempo todo, na vida ou em nossas relações afetivas.

Mas enfim, depois de tanto questionamento, acabei concluindo que somos todos iguais! É óbvio que temos pensamentos e crenças diferentes! No entanto, sempre queremos a mesma coisa: alcançar objetivos, fugir do desconhecido, vivenciar nossos desejos e acalentar nossas necessidades.

Nos “esbarramos” a todo instante em diversas situações. São os encontros que a vida nos proporciona! E isso a cada dia fica mais claro para mim quando ouço um trecho da letra de Marcos Lobato: "Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta".

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